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A informação foi obtida, ontem, em Luanda, num Fórum de Mentoria de Negócios realizado na Universidade Católica de Angola pelo Founder Institute Luanda (FIL), para estabelecer uma troca de experiências e partilhas entre consultores de empresas, mentores de startups e profissionais de coaching que acompanham empresários no mercado nacional e internacional. A directora do FIL, Haymee Cogle, notou, para explicar a realização do encontro, que cerca de 85 por cento das empresas criadas a nível do mundo morrem nos primeiros anos da sua existência.
Segundo Haymee Cogle, em termos estatísticos e de forma geral, muitas das startups (empresas emergentes do ramo tecnológico) não resistem às situações que surgem após a sua criação e, razões como a falta de apoio financeiro, figuram entre os principais dilemas.
Haymee Cogle alertou para que se tenha em conta o elevado risco associado ao negócio das "startups", principalmente, em países como Angola, onde considerou que o ecossistema das startups encontra-se, ainda, na fase inicial,
A responsável citou, entretanto, um estudo desenvolvido pelo Instituto Nacional de Apoio às Micro, Pequenas e Médias Empresas (INAPEM) e parceiros nacionais e internacionais que permitiu uma aproximação dos empreendedores que vão surgindo no mercado.
O administrador do INAPEM Braúlio Augusto acrescentou, ao intervir no fórum, que emergiu, no mercado angolano, uma dinâmica de fomento em prol das startups, com maior incidência nos últimos tempos.
Isso, apontou o administrador, coincide com o engajamento do INAPEM na promoção do Ecossistema do empreendedorismo a nível nacional, com iniciativas voltadas para o suporte e o apoio direccionado aos empreendedores nacionais.
"É preciso mais", disse Bráulio Augusto, anunciando "uma agenda nacional sobre empreendedorismo que nos permitirá estar melhor abalizados sobre o caminho que queremos a curto, médio e longo prazos percorrer".